quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Conhecendo o Norte do Mato Grosso.

Em visita ao norte do Mato Grosso tivemos oportunidade de conhecer melhor esse estado que atualmente é tão comentado por causa do agronegício, da exploração de madeira e dos records de queimadas.

As cidades (Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop) do eixo da soja às margens da BR 163 são algumas das cidades desenvolvidas do estado.

Nessa época do ano muitos campos de soja já estão semeados e germinados, como se pode ver nas imagens tiradas no município de Nova Mutum.


Irrigação por aqui é algo que não se vê, mas será por pouco tempo. O clima é quente e úmido, mas tem uma estação seca bem definida e duradoura. A fronteira evolutiva hoje na região é baseada na exploração de madeira e pecuária de corte. Mas, a competitividade do agronegócio trará os sistemas irrigados para região muito em breve, e a mesma tornar-se-á fronteira da evolução verde.

A cidade de Lucas do Rio Verde se destaca também na produção de milho. Veja a estátua colocada na entrada da Cidade.



O impacto visual e a sensão de bem estar é comparável à de uma cidade da Europa. Lógico que a qualidade de vida dos europeus é melhor, mas as cidades daqui são muito parecidas no que diz respeito à organização e planejamento. O povo também é educado e as regras de trafegabilidade (sinais, placas, faixas, etc.) são respeitadas com prioridade para o depestre.


Foto do centro de SINOP\MT


Foto do centro da cidade de Albacete - Espanha

Alta Floresta, na divisa com o estado do Pará, é uma cidade privilegiada que se encontra no meio da Floresta Amazônica e pouco conhecida pelos brasileiros. A cidade conta hoje (para quem se interessar em visitá-la) com quatro vôos diários (2 TRIP e 2 OceanAir) que transportam na sua maioria turistas estrangeiros que vão visitar as belezas naturais da cidade. Na imagem abaixo uma foto do aeroporto de Alta Floresta.


A natureza aqui na região é exuberante. As castanheiras (Castanha do Pará) impressionam pelo tamanho (diâmetro e altura).

A rede hidrográfica é farta. O rio Teles Pires expresivo em volume de água é um dos mais procurados na região para pesca exportiva.

Pequenos riachos de águas cristalinas também são atração. Neles se pode observar os peixes.


A fauna se mostra em muitas cores, como se pode ver nas imagens das araras.


A culinária típica, à base de peixe, também enche os olhos. Na imagem abaixo uma foto de um Pacu assado a Moda Alta Florestense.



Experimentar um fruto de Cacau nativo no meio da Floresta Amazônica é algo que se pode fazer aqui também.



Mas nem tudo é perfeito. As estradas da região são péssimas. Na estação chuvosa muitos lugares ficam isolados por falta de condições de trafegabilidade. Asfalto por aqui é artigo de luxo e pouco se vê.



Atravessar as pontes as vezes se torna uma prova de coragem.



O desmatamento avança floresta a dentro sem muito critério. A floresta dá lugar a pastagens onde se prática a pecuária de corte.



A exploração de madeira também é uma das atividades econômicas do município. O tráfego de caminhões madeireiros é intenso nas rodovias.



Nenhum comentário: